segunda-feira, 1 de junho de 2009

Escoliose



Quando a coluna se apresenta curva, no plano das costas, essa deformidade é denominada escoliose. A escoliose pode apresentar uma curva em "C" ou uma dupla curva em "S".
A escoliose não deve ser confundida com má postura. Quando a causa é desconhecida ela recebe o nome de escoliose idiopática.




Aproximadamente 85% das escolioses são idiopáticas. É a grande maioria.
Durante a infância, a escoliose afeta meninos e meninas. Na fase adolescente, as meninas são 5 a 8 vezes mais afetadas pela escoliose. Entretanto, 90% dos casos de escoliose idiopáticas são devidos a acréscimos moderados da curvatura da coluna e, geralmente, não são contemplados com tratamento intensivo.
Durante a juventude, geralmente, a escoliose não apresenta processos de dor. Se a escoliose
não for corrigida, na fase adulta, podem ocorrer dores nas costas.

Tratamento e controle da escoliose

O tratamento e controle da escoliose é complexo e determinado pela severidade da curvatura, maturidade do esqueleto e probabilidade de progressão.
A opções convencionais são, em ordem:

1. Observação.
2. Colete
3. Cirurgia



Colete para escoliose

O uso de colete só é feito em pacientes cujos ossos ainda estejam em processo de crescimento. A utilização de colete envolve encaixar no paciente um colete que cobre o torso e, em alguns casos, estende-se até o pescoço. O tipo de colete mais comum é o TLSO (pórtese tóraco lombo sacro). O colete para tratar escoliose é usado geralmente por 23 horas ao dia e aplica pressão nas curvas da espinha. Os coletes típicos são apenas usados para curvas pequenas, não sendo capazes de corrigir casos mais graves de escoliose. O grau de curva para qual o colete é aplicável é controverso, mas geralmente é aceito que curvas maiores que 25-30° têm pouca probabilidade de responder ao tratamento com colete.



Cirurgia para escoliose

A cirurgia para escoliose geralmente é indicada para curvas que tenham grande probabilidade de progressão, curvas que podem ser inaceitáveis cosmeticamente para adultos, em pacientes com paralisia cerebral ou espinha bífida que interfiram com os cuidados e ato de sentar, e curvas que afetem funções fisiológicas como a respiração.

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